Inscrições para o Fies começam hoje com 30 mil vagas
Os candidatos ao processo seletivo do 2º semestre de 2020 para as vagas no ensino superior subsidiadas pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terão de hoje até às 23h59 de sexta-feira para fazer a sua inscrição na página do programa. No dia 4, o resultado será divulgado.
São 30 mil vagas ofertadas nesta edição e os candidatos não pré-selecionados na chamada única, podem disputar as vagas posteriormente na lista de espera – que é automática. A lista de espera dura do dia 04 até o dia 31 de agosto.
Para se inscrever é necessário que o candidato tenha participado de alguma edição do Enem de 2010 até 2019 e tenha obtido média aritmética nas notas das provas igual ou superior a 450 pontos e não tenha zerado a redação. Outro critério é possuir uma renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.
Risco de falta de pagamento
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira o projeto que suspende o pagamento de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) por até quatro meses. O texto, aprovado pelo Congresso Nacional, prevê a suspensão da cobrança do financiamento pelo tempo que durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia. Para garantir o crédito do Fies, a União poderá aplicar R$ 4,5 bilhões no Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies). A sanção deve ser publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira.
Nota divulgada nesta quinta-feira afirma que “o governo federal entende que estudantes que usufruem do Fies têm enfrentado dificuldades para cumprir suas obrigações financeiras durante a atual crise sanitária”. O texto permite o inclusão entre os estudantes que podem ter abatimento mensal de 1% do saldo devedor consolidado os médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde que trabalhem no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), durante o período de vigência da emergência sanitária.
A nota também informa que o presidente Bolsonaro decidiu vetar, com base em manifestação técnica dos ministérios competentes, artigos que tratavam da complementariedade entre Fies e P-Fies, um empréstimo feito junto a bancos privados, por considerar que a norma estimularia a inadimplência de beneficiários do programa.