PELA PRIMEIRA VEZ, A COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL TERÁ OFICIAL FEMININA NO COMANDO

Pela primeira vez, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil terá uma oficial feminina no comando.
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil é o órgão do Corpo de Bombeiros Militar do Pará responsável por planejar e executar as ações de desastres em todo território paraense, desde a incorporação ao CBMPA em 1993, através da Lei nº 5.774, de 30 de novembro de 1993.

Nestes anos de história, é a primeira vez que uma oficial feminino assume a Coordenadoria Adjunta no Estado do Pará.
A Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita foi nomeada como Coordenadora Adjunta, por ato do Comandante Geral do CBMPA, Coronel BM Hayman Souza, no dia 01 de julho de 2020. Com 19 anos de efetivos serviços, ingressou às fileiras do CBMPA no ano de 2000, compondo a 7ª Turma de oficiais formados no Pará. De início, foi lotada no 1º Grupamento Bombeiro Militar, em seguida, foi efetivada no Grupamento de Socorros de Emergência, no qual permaneceu por 9 anos, quando em 2015, chegou a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, assumindo a função da Divisão de Apoio Comunitário – DAC. Com 5 anos nesta atividade, obteve grande experiência e conhecimento técnico na Gestão de Riscos e Desastres, sendo nomeada como Coordenadora Adjunta de Defesa Civil.

A valorização do efetivo feminino vem sendo uma marca do atual do Comando Geral, o qual também tem uma oficial como Chefe de Gabinete, nunca antes visto na Corporação em 138 anos de história. “A TCEL Ciléa tem como perfil e características predominante a empatia e altruísmo que são adjetivos peculiares de quem deve gerenciar desastres, e humanizar o serviço a população.” Afirma o Capitão Marcelo, Chefe da Divisão de Coordenação e Operações da CEDEC.

A recém nomeada Coordenadora Adjunta de Defesa Civil terá grandes desafios pela frente, pois os órgãos de monitoramento, como SEMAS e CENSIPAM, apontam previsões para o ano de 2020, o qual deverá ser, dentro da série histórica, o ano mais quente dos últimos 65 anos, com isso, aumentando a possibilidade de aumento de ocorrências relacionadas ao período de Estiagem no Estado do Pará, como queimadas e problemas respiratórios na população, além de impactos na agricultura, o que necessitará de ações preparatórias e responsivas, efetivas para minimizar esses impactos sócio ambientais e econômicos.

ASCOM CBMPA