Gabigol e MC Gui responderão na Justiça de SP por crime contra saúde pública por aglomeração com 150 pessoas em cassino

Gabigol e MC Gui vão responder na Justiça por crime contra a saúde pública ao participarem de aglomeração com aproximadamente 150 pessoas dentro de um cassino clandestino de luxo na Zona Sul de São Paulo. O gerente do local e os funcionários responderão também por realizarem jogos de azar, que é uma contravenção penal.

O caso ocorreu na madrugada de domingo (15) e foi descoberto pelas autoridades policiais e de fiscalização após uma denúncia anônima. Um decreto do governo estadual proíbe aglomerações e eventos fechados durante a pandemia de coronavírus, que já matou mais de 64 mil pessoas em São Paulo. Atualmente o estado está na fase emergencial de combate à doença. Além disso, jogos de azar são proibidos há 75 anos no país.

Vídeos da operação conjunta envolvendo Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana (GCM), Vigilância Sanitária e subprefeitura da região mostram o jogador de futebol do Flamengo, de 24 anos, e o cantor de funk, de 22, deixando o local, uma casa de jogos no Itaim Bibi, mascarados, direto para uma delegacia.

Gabigol, MC Gui e mais de 50 pessoas foram detidas e levadas à 1ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Infrações contra a Saúde Pública (DIISP), no Centro da capital.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Em entrevista ao Fantástico, ainda no domingo, o atleta afirmou que foi convidado por amigos para jantar e que não imaginava ser um evento grande. Ele reconheceu que faltou “sensibilidade”.

Por meio de nota, MC Gui disse que estava em uma casa de poker e que já havia dado esclarecimentos à polícia (leia mais abaixo).

Na delegacia, o jogador, o cantor e mais de 50 pessoas assinaram um Termo Circunstanciado (TC), registro policial para casos de menor potencial ofensivo, pelo crime de infração de medida sanitária preventiva e foram liberados em seguida após serem autuados. Como a irregularidade que cometeram não são consideradas tão graves, todos terão de passar pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim). As demais pessoas que estavam no cassino e não foram à delegacia também responderão pelo mesmo crime.