Coreia do Sul proíbe consumo de carne de cão, agora impopular
Em decisão história, a Coreia do Sul decidiu proibir o tradicional consumo de carne de cães, medida que será implementada em 2027. A lei prevê uma penalidade de até três anos de prisão ou multa de cerca de US$ 22.800 dólares para quem criar ou abater cães para consumo humano.
Esta medida representa uma mudança significativa nas práticas culturais do país, onde a carne de cão se tornou impopular, principalmente entre os jovens.
A proibição recebeu um forte apoio da administração do presidente Yoon Suk Yeol, conhecido por seu ativismo a favor sos animais, e foi endossada unanimemente pelo parlamento.
Estima-se que, em 2022, cerca de 1.100 fazendas criavam 570.000 cães para consumo em aproximadamente 1.600 restaurantes. Com a nova lei, haverá um período de transição de três anos, incluindo suporte para que negócios afetados pela proibição migrem para outras atividades. Son Won Hak, líder de uma associação de fazendeiros, criticou a medida como uma violação da liberdade de opção profissional.
Contexto Histórico e Cultural
Historicamente, o consumo de carne de cão era visto como uma forma de aumentar a resistência durante o verão úmido coreano, mas essa prática foi se tornando rara, limitando-se principalmente a algumas pessoas mais velhas, à medida que mais coreanos passaram a ver cães como animais de estimação e a criticar os métodos de abate.