Superação, aventura e resistência: saiba como foi a 2ª edição da Maratona do Rio e da Selva

Subidas, descidas, travessia de rios, igarapés, praias, serras, alagados, dor, resistência, superação e a conclusão do percurso. Assim foi a segunda edição da Maratona do Rio e da Selva, realizada no domingo (20) entre Alter do Chão e Pindobal.

Mais de 60 atletas brasileiros e estrangeiros participaram da prova que teve 42 KM. Os competidores se concentraram na praça 7 de setembro em Alter do Chão às 6h da manhã. A prova iniciou as 7h30, quando os atletas saíram para o percurso que foi concluído no Pindobal.

Durante a prova, os maratonistas se guiaram por fitas vermelhas e azuis que foram fixadas no percurso. Alguns atletas não conseguiram concluir a prova e desistiram.

Não foi o caso de Isaac da Silva Lima, que ficou em terceiro lugar geral. O atleta que já é acostumado com maratonas e após um tempo parado decidiu fazer o percurso apenas para “brincar” e acabou concluindo a prova.

– No final [do percurso] chega as facilidades, mas você já está muito cansado. Mas a prova é muito boa, muita lama, muitos desafios – contou.

As mulheres também fizeram a prova, e fizeram bonito. Nice Brito, por exemplo, falou que a preparação antes da prova foi crucial para conseguir completar o percurso, não somente o preparo físico, mas também o psicológico.

– Foi uma prova muito sugada, de muita resistência e é aí que se concretiza a conciliação dos treinos de fortalecimento e os treinos de corrida. Não é um desafio para qualquer um, é superação mesmo, total. O percurso castiga, dói, mas a gente tem que manter o psicológico, a mente fortalecida e cumprir a missão por que chegar aqui nessa faixa é uma emoção muito grande, principalmente quando você olha que superou todas as dores, você vê que os seus esforços não foram em vão – disse.

O primeiro a cruzar a linha de chegada, concluindo a prova em 5h e 1 minuto foi Luan Dutra, que falou sobre as principais dificuldades da prova, que contou com um preparo muito intenso. O atleta disse ainda que para a ultramaratona, em janeiro, já deve iniciar a preparação.

– Foi uma prova muito sugada, diferente, uma prova com muita água, serra, mas bastante proveitosa. A parte dos alagados e serras que a gente tinha que subir com bastante cautela foram as partes mais difíceis, mas o restante foi ‘de boa’ – contou Luan.

A coordenação do evento avaliou a prova como positiva. Disse que o número de atletas aumentou em relação à primeira edição.